Muitos parâmetros e fatores devem ser considerados para estudar a proteção e a seletividade dos circuitos elétricos, sejam eles em baixa, média ou alta tensão. Nas instalações de níveis mais altos de tensão, dependendo do valor dos ativos envolvidos, algumas proteções específicas são necessárias.
O transformador, como ativo mais valioso de uma estação secundária, possui fatores importantes que devem ser considerados para evitar falhas ou até mesmo interrupções inesperadas. As falhas de parametizacão em proteções diferenciais, são um exemplo.
Os critérios principais para se observar em um estudo específico de proteção para os transformadores são, a curva de proteção de fase e terra, a suportabilidade térmica do equipamento e as correntes de Inrush e suas causas.
A suportabilidade térmica do transformador, define o limite de sobreaquecimento do equipamento. Os valores dependem da norma em que são fabricados. As curvas de corrente normalmente não podem ser maiores que a suportabilidade térmica dos transfromadores, porque é necessessário garantir a operação dos mesmos sem sobreaquecimentos danosos no conjunto isolante e no equipamento em geral.
No caso de um curto circuito no secundário, dependendo do tipo de conexão, as correntes devem ser recalculadas no primário a fim de garantir a proteção térmica devido às correntes de sequência geradas neste secundário, quando não houver uma proteção de terra.