A passagem da corrente elétrica alternada por um condutor a torna propícia a se concentrar no detrimento da sua parte interna. É o chamado efeito Skin, ou peculiar porque na sua manifestação a corrente alternada tende a fluir “pela pele”do condutor. Por equívoco, se atribui esse efeito as altas frequências, a partir de centenas de kHZ.
Entretanto, não é só pelo valor da frequência que se determina o grau de manifestação desse efeito, mas também por algumas características do condutor, como geometria, raio e sua composição material.
Quando o efeito peculiar é a interação mútua entre o campo magnético, criado pela própria corrente alternada passante e pela corrente parasite, induzida pelo próprio campo magnético, é variável. Hoje, o efeito peculiar está bem equacionado, para diversas geometrias de condutores, na frequência industrial, sendo possível avaliar as variações de resistência.
Também é possível avaliar a manifestação do efeito peculiar entre condutores próximos. Embora neste caso seja essencialmente o efeito peculiar, é conhecido com o nome de efeito de proximidade e tem consequências muito importantes para o transformador, junto com o efeito pelicular, propriamente dito.