O efeito Joule é o principal responsável pelas perdas nos enrolamentos dos transformadores de potência. O segundo fator, com menor predominância, é o que chamamos de perdas adicionais, que decorrem tanto da proximidade entre espiras, que faz com que cada uma induza correntes parasitas fazendo com que a corrente elétrica que circula no interior de um condutor, tenda a se concentrar no seu perímetro externo.
O aumento da frequência da corrente vai provocar justamente o aumento dessas duas componentes de perdas adicionais, tornando-as bastante significativas como quando um transformador alimenta cargas com conteúdo harmônico elevado. É justamente por isso que se usam transformadores dimensionados com o famoso fator K.
Desde a adoção de enrolamentos com grupos de espiras entrelaçados até a adoção do fio de Lizt que, apesar de ser pouco conhecido por projetistas de transformadores de potência, pode-se arriscar dizer que guarda alguma similaridade com os princípios do cabo transposto contínuo, o CTC. Em todo o caso, por conta do maior valor de condutividade, o uso do cobre é essencial.